Na tradição moderna, uma mulher cuja curiosidade a vencesse e abrisse a caixa seria chamada Pandora da mitologia grega.
Nesse mito, Pandora foi a primeira mulher humana criada pelo deus Hefesto, por ordem de Zeus. A história diz que, depois de Prometeu roubar o fogo dos deuses para o trazer de volta aos humanos, Zeus decidiu vingar-se.
Prometeu e o seu irmão Epimethus receberam a tarefa de povoar a Terra com homens e animais. Após o roubo do fogo, Zeus decidiu dar aos humanos um presente que seria uma punição adequada ao crime de Prometeu. Ele ordena ao deus Hefesto que crie a primeira mulher humana, para moldar da terra um "belo mal" cujos descendentes atormentariam a raça humana. Todos os deuses foram convidados a dar-lhe presentes e Hermes, entre eles, deu-lhe o nome de Pandora, que significa dar tudo. Zeus então oferece Pandora a Epimethus como esposa. Apesar de Prometeu avisar o seu irmão contra os truques de Zeus, Epithemus aceita-a como sua noiva.
Como presente de casamento, Zeus deu a Pandora um pote ou uma caixa, como ficou conhecida, uma caixa que ela foi avisada para não abrir. Era um aviso que ela estava destinada a ignorar.
Quando ela abriu a caixa, todos os males do mundo, doenças, morte, dor no parto e coisas piores foram desencadeados. Apenas um elemento permaneceu dentro, Hope, que permaneceu para compensar o mal que se havia espalhado entre os humanos.
Pandora é retratada numa ampla variedade de pinturas, principalmente durante o período renascentista. Diz-se, além disso, que o seu "nascimento" é retratado na base da gigantesca estátua de Atena, criada por Fídia para o Partenon, em 447 a.C.
A estátua desapareceu por volta do século V dC, mas as representações já tinham sido descritas por escritores gregos e a sua imagem gravada em moedas, outras esculturas e jóias.
Créditos da foto de capa: ketrin1407